terça-feira, 8 de novembro de 2011

Aventuras em Cartagena

Na manhã do dia 04/11/2010, fechamos nossa conta em Casa Hosteles Zuetana, pegamos ‘a mala”, tomamos nosso táxi amarelo e rumamos para o aeroporto de Bogotá onde teria início mais uma parte de nossa viagem. Ás 9h30 decolaríamos rumo á Cartagena das Índias, destino de sonho do Samir, ....praia no mar do Caribe, maiô, sunga, protetor solar, estávamos preparados, depois de dias com temperaturas amenas em Bogotá, finalmente a praia. Praia? Algo que você nota logo ao chegar em Cartagena é que suas praias são impraticáveis pra banho. Não há praia, as ondas batem nas pedras e podem chegar à rua. Praia só se for de lancha e se não chover...pois choveu todos os dias.
No aeroporto de Bogotá pegamos um ônibus para o local de embarque, lotado de passageiros com suas bagagens e finalmente embarcamos pela Avianca, foram ao todo seis vôos com a Avianca, já estávamos até conhecendo as aeromoças, algumas nem tão moças assim. Decolamos, viagem curta, cerca de 1h30, foi-nos servido um suco e só um suco, problema de quem não tomou o café da manhã, classe econômica tem dessas coisas. Para quem tinha viajado 6horas sem poder movimentar as pernas, o minúsculo espaço entre um banco e outro não permite tal façanha, voar cerca de uma hora seria fácil. Seria... se o tempo não estivesse ruim, se o avião não sofresse turbulência, pouca é claro, também se caísse cairia no mar do Caribe, chique não, se tem que morrer que seja com classe, nem que seja com classe econômica. Sobrevoando o imenso oceano o Samir questionou: onde este avião vai pousar? Na água? Ele não estava com medo, só curioso.
Enfim, Cartagena e... táxi, e.....mala. Mas em Cartagena tudo é mais simples, o taxista colocou as malas no bagageiro e amarrou com corda, também só estava chuviscando, não havia nenhum perigo das malas molharem. Os taxistas de Cartagena são bem amigáveis, inclusive os que possuem um único dente na boca.
Os mosqueteiros responsáveis pelo staff reservaram para nós o Hotel Los Balcones de Badillo na cidade murada, e o nosso quarto tinha balcões, três e grandes, parecia a torre da Rapunzel. A noite sentava- nos no balcão, tomávamos cerveja e ficávamos apreciando o movimento da rua, por sinal bem movimentada. De nosso ponto estratégico observamos tudo o que acontecia. Num determinado momento o Samir falou: - estou intrigado com aquele local ( numa rua vertical ao nosso balcão) a pessoa aguarda na porta, depois entra, acende uma luz verde ela fica lá um pouco e sai, o que será que é este lugar e o que as pessoas fazem lá? Será ponto de venda de droga? A cracolândia de Cartagena? Eu olhava as pessoas na fila e falava: - não, as pessoas na fila parecem gente decente, tem até criança. E o Samir: - Mais alguma coisa tem, porque esta luz verde? Será algum bordel? E eu novamente: - não olha as pessoas na fila. Acompanhamos por muito tempo o movimento no tal lugar de luz verde e combinamos que no dia seguinte iríamos ver o que era. Nossos balcões nos proporcionaram momentos agradáveis, como do senhor que a noite colocava uma cadeira na calçada e ficava lá quase a noite toda e que também despertou nossa curiosidade. O que será que ele faz? É cafetão? Havia umas donzelas suspeitas com ele. E o taxista que toda noite parava o taxí naquele local, tomava um café, fumava um cigarro, conversava com nossos colegas da rua, porque passaram a ser colegas de vivências. Estão percebendo o perigo de não fazer nada? Ficar na janela olhando a vida dos outros, no nosso caso olhando a vida dos outros dos balcões. Recomendo a quem não queira fofocar sobre a vida alheia, e bem alheia, afinal estávamos em Cartagena, longe do Brasil, las personas nos eram completos estranhos, peça , quando viajar, um quarto de fundo, se preserve. Ah! Nós também fomos ao tal lugar de luz verde, ficamos na fila e aguardamos nossa vez como todo mundo, entramos a luz verde acendeu e nós sacamos nosso dinheiro. O tal lugar misterioso que mexeu com nosso imaginário era uma Servibanca ou Caixa Eletrônico.
Como disse ficamos na cidade murada, eu achei incrível parecia que estava num feudo antigo, mas coreto dizer num filme de piratas, pois as muralhas de Cartagena foram erguidas, a partir do século XVI, para protegerem a cidade dos constantes ataques piratas. As muralhas são lindas, a cidade pequena, com muitas casas coloridas com floreiras, ruas estreitas, cheias das palenqueras com seus trajes coloridos e bacia de frutas na cabeça. As palenqueras constituem figura típica com direito a monumento e tudo. Esta cidade pitoresca, inusitada e acolhedora foi fundada em 1533, e tombada pela UNESCO como Patrimônio Histórico da Humanidade.
O Homero, trabalhando com café a vida toda achou o máximo ficarmos próximo de uma pracinha – Cartagena tem várias delas – onde ficava a tienda de los cafeicultores colombianos, o famoso Juan Valdez Café. Tem muito que fazer em Cartagena, a chuva diária não nos impediu de curtir este lugar mágico. Nossa estada coincidiu com a festa da independência e como o concurso de las reinas – concurso de miss. Andar pelas suas calles tranqüilas é um verdadeiro deleite.
Visitamos, a pé, fica próximo de nossos queridos balcões o El Castillo San Felipe de Barajas – castelo construído pelos espanhóis na colina de San Lázaro, ponto estratégico que permite uma visão da cidade, do porto e da chegada pelo mar de quem quisesse invadir a cidade. È recomendável comprar os chaveiros lá, é bem mais barato que nas bodegas.
Numa tarde chuvosa, pegamos um táxi, negociamos um desconto e fomos até o Convento de la Popa. O motorista fez um trajeto que, num determinado ponto estava bloqueado por um carro, como havia policiais perto foi falar com eles, mas nada resolveu, teve que dar a volta. Aí começou nosso pesadelo.. durante toda a subida do morro , em pontos estratégicos se encontravam grupos de jovens fazendo barricada com cordas e com sacos cheios de água para atirar em quem não pagasse o pedágio, a impressão que tivemos era de que seríamos seqüestrados. Chuva, morro, barricadas, seria a FARC? Chegamos em La Popa já irritados, é lógico que a chuva e a tensão nos impediu de ver a beleza do local: o Convento de La Popa com altar e dependências riquíssimas e uma vista de toda Cartagena. O local, ainda serve de moradia para alguns agostinianos, que vivem reclusos no 2º andar, onde é proibida a visitação. Há também com uma coleção de notas e moedas de toda América. Na volta o taxista foi pagando os vários grupos, chegando no pé do morro as ruas estavam alagadas, Voltar para nossos balcões era tudo que queríamos e lógico pagar o motorista o valor sem desconto pois ele mereceu cada centavo.
Ficar hospedado na cidade murada é ótimo para passeios a pé e um passeio que merece ser feito é uma visitinha às las bodegas, mercado artesanal, mas os preços não são bons, é possível achar coisas mais baratas na cidade, nós achamos, bem perto de casa um lugar com preços ótimos, deu para trazer regalitos para todos. Bom também é experimentar os doces do Portal de Los Dulces na Plaza de Los Cochés, esta era uma coisa que queria fazer e não fiz, andar de coche pelas ruas de Cartagena com meu namorado de 34 anos, de idade, não! de casados, dinossáurico um casamento destes.
É passeio obrigatório percorrer a cidade nas Chivas, os acolhedores ônibus coloridos, os rumbeiros. É lógico nós também fomos. Nosso embarque se deu no Hotel Caribe, onde comemos uma ótima pizza a beira da piscina enquanto aguardávamos os outros turistas, sonhando é lógico num futuro próximo hospedarmos num hotel com piscina. Subimos no tal ônibus, junto com outros turistas e com a banda a chiva estava lotada de gente gritando, dançando e tocando instrumentos junto com os músicos. O Conrado comprou marácas que fui tocando o trajeto todo e que depois foram embora com nossa amiga Vera.
Durante todo o percurso os passageiros se servem, à vontade, de rum colombiano e Coca-Cola , incluso no ingresso. O animador faz um concurso da fila mais animada, no banco da frente estava um grupo de Bogotá e ficamos disputamos a animação, o que nos rendeu uma amizade que se prolongou mais tarde na boate com danças, conversas e troca de email. Na chivas conhecemos duas brasileiras, a Vera de Brasília e a Cris de São Paulo.
Há um ponto de parada , onde todas as chivas se encontram para que os passageiros possam dançar em solo firme e socializar com os turistas dos outros ônibus. Neste momento é servido empanada e mais rum para quem ainda tem disposição. Foi nesta parada que tive meu encontro com o bicho preguiça, com direito a foto. A Chiva nos leva até uma boate na cidade murada, por lá permanecemos com as brasileiras e o grupo de Bogotá, a boate é perto dos Balcones de Badillo e fomos embora a pé ( eu e o Homero, os outros companheiros ficaram até a madrugada). A Vera chique que é tinha máscara estilo baile de máscara de festas antigas, tiramos várias fotos com ela.
Conhecemos, também, num outro momento duas jovens que se acercaram de nós com o objetivo de conhecer estrangeiros, acho que o objetivo era os meninos mas, foi uma das jovens que disse que eu me pareço com colombiana de Medellin. Estas jovens nos contaram que há um certo preconceito do pessoal de Bogotá com relação aos de Cartagena.
Ótimo em Cartagena são os restaurantes, de tudo quanto é tipo, gosto e nacionalidade, com preços acessíveis. Alguns merecem destaque: restaurante do Hotel Sofitel Santa Clara onde comemos com o objetivo maior de conhecer o local um antigo mosteiro datado de 1621, é um ponto de referência com seus magníficos jardins, piscina, spa, e suas aves, etc. O tucano famoso, está na web é só abrir na página de Cartagena que lá estará ele ilustrando os comentários de vários turistas, lindo, menor que o do Brasil e de bico verde. O Conrado tirou umas dez fotos do ilustre tucano. Deu para perceber que o local é luxuoso. O Samir pediu uma salada caprese que foi servida totalmente diferente do que já vimos. Nos sentimos VIP.
Excelente, também, foi o restaurante argentino recém inaugurado que entramos somente com o objetivo de tomar a tão famosa cerveja patagônia, que ainda não provei mas, tenho procurado por todo local que passo. Quando vi que o restaurante era argentino pedi para o Homero perguntar se tinha a cerveja patagônia, no seu bom espanhol entendeu que tinha, e lá fomos nós felizes, tomar a patagônia que não tinha. Fói ótimo porque comemos muito bem.
Deixei para o final de nossa estada em Cartagena o passeio pela Ilhas de Rosário, Plaia Blanca e Resort Miramar.
O dia amanheceu com sol, o primeiro deles, que oportunidade melhor para fazer o passeio de lancha pelas ilhas, até então suspenso por causa das chuvas. Entusiasmada acordei os meninos, arrumamos correndo e fomos para o mole ( porto) comprar nossos ingressos. O mole estava cheio de turistas (famílias inteira, crianças, avós) com a mesma idéia: curtir o maravilhoso mar do caribe. Compramos nosso pacote que incluía passeio na lancha até as ilhas, praia e piscina no Resort Miramar com direito à almoço completo, Playa Blanca; a parada na ilha do Rosário que possui o aquário estava suspensa devido as chuvas dos últimos dias, neste momento deveríamos ter cancelado nosso passeio, mas não o fizemos.
Ficamos aguardando chamar nossos nomes para embarcar, disseram que chamaram umas quatro vezes, nós não identificamos nossos nomes em espanhol, bom, então o Homero e o Conrado foram até o local fazer o pagamento e eu e Samir aguardamos. O pessoal ansioso para sair mar adentro, o guia mandando o pessoal embarcar e nós avisando que faltavam duas pessoas, ele dizia que estavam chegando, que era para entrarmos. Entramos, Samir e eu, na lancha lotada, só com nossos lugares vazios, um em cada ponto da lancha, totalmente separados, preocupados e falando com o guia que estava faltando gente e ele mostrou: - uma lancha se aproximando com o Conrado e o Homero em pé, não tem como contar uma visão desta, parecia coisa de cinema, chegada triunfal.
A lancha deu partida, saímos do mole para mar aberto, a lancha velozmente cortava as águas maravilhosas desta parte do Oceano Atlântico chamada de Mar do Caribe. E entrava água na lancha, todos estávamos molhados, os olhos tinham que ficar fechados de tanta água, eu pensava: a velocidade da lancha é está fazendo entrar essa água toda (a lancha é um barco com 40 lugares, aberta) talvez se ela fosse mais devagar não seria tão ruim, eu não havia percebido do local aonde estava que a água entrando na lancha era da tempestade que caia. Ainda bem que não percebi, senão entraria em pânico, um barco rápido com 40 pessoas, em pleno mar aberto debaixo de tempestade e falhando, isto mesmo do local onde estamos percebemos que o motor estava com problemas, vez e outra o piloto puxava o motor com uma corda, o Homero, o Conrado e todos que estavam na frente não participaram deste sofrimento. Um grupo de jovens brincava que teríamos que descer em pleno mar e empurrar, eu olhava para o Samir, ele estava transtornado; pensava: meu Deus são 40KM nesta agonia.
Se fosse só isso........ num determinado local, de um lado e do outro,a lancha é cercada por nativos que pilotam maestrinamente uma canoa de tronco de árvore com uma lata dentro para tirar a água que entrava, alguns deles subiram na murada da lancha e lá permaneceram. O pesadelo de La Popa povoou nossas mentes, digo nossas porque o Samir estava pálido. Agora é seqüestro mesmo...neste momento um turista atira uma moeda ao mar e o garoto da murada mergulha para pegá-la. Era tipo uma atração turística.
A embarcação ia passando, o guia apontava os locais descrevendo-os, só víamos de dentro da lancha. Atracamos no Resort Miramar, ponto de parada de outras lancha. Descemos, o Samir estava sem assunto, bravo, só desejando o fim do passeio. Todos desceram, alguns turistas saíram de lancha para praticar mergulho. Chovia fino, nos amontoamos na parte coberta do Resort, a maioria dos turistas estava insatisfeita. O famoso Resort é um local construído, com uma mínima praia artificial ( não caberiam 20 pessoas deitadas para tomar sol), um amplo restaurante, um viveiro com araras e flamingos, uma pequena piscina e banheiros. Ali deveríamos ficar umas duas horas desfrutando das “maravilhas” do local e almoçar, mas creio que já deu para sentir o clima.
Outra embarcação atracou, alguns turistas que estavam conosco foram até a embarcação e avisaram que era a maior furada, que eles não deveriam descer. E eles não desceram, manifestaram ao piloto o desejo de voltar imediatamente, este disse que não podia que deveriam completar o passeio.
Confusão formada –“ somos clientes, temos direito, queremos ir embora imediatamente” nada feito então: ....ligaram para a guarda costeira, para a agência de turismo, para advogados.....nada. A cozinheira do restaurante foi até a embarcação para convidar para almoço, recusa novamente.
O Samir nos chamou: vamos entrar na lancha deles porque se eles conseguirem voltar, nós iremos também, assim fizemos pulamos para a lancha e ficamos aguardando....e aguardando....e confusão....e aguardando.......e mais confusão, até que a nossa lancha zarpasse para a Playa Blanca. Com medo de que o problema deles não fosse resolvido e de perder também nossa lancha, voltamos para nosso lugar e rumamos para Playa Blanca.
Nesta confusão toda, eu, Homero e Conrado descemos para almoçar no Resort, o Samir ficou implacável guardando o lugar na lancha. O almoço estava ótimo: arroz de coco, peixe frito, salada e patacones ( um tipo de banana frita).
Playa Blanca – A descida do barco é feita pelos nativos que depois cobram” elevação”, colocam uma cadeira de praia perto do barco e a gente desce por ela ( é alto) a descida é fácil, o difícil é subir novamente na lancha. O assédio freqüente dos vendedores, cada um com sua técnica especial de atacar os possíveis clientes é detestável, ficam te pegando oferecendo massagens, cremes, um martírio. O mar é lindo, apesar das chuvas que não deixaram a água transparente como ela é. Os meninos entraram no mar. O momento mais gostoso? Voltar para Cartagena.
Quero ressaltar que o nosso passeio foi péssimo porque, na verdade, as lanchas não deveriam sair naquele dia depois de tanta chuva, mas o lucro fala mais alto e as empresas só se importam com isso. Este passeio realizado em condições normais é extraordinário, basta ler o relato e ver as fotos postados por turistas na internet.
Dia seguinte Panamá.

Planejamento de Artes - Educação Infantil/Anos Iniciais

E.M. DA FAZENDA SOBRADINHO

Elaborado por: Roseanne Duarte Funchal Oliveira

PLANEJEMENTO DE ARTES


INTRODUÇAÕ
O ensino das artes possibilita aos seres humanos se tornarem mais sensíveis e críticos. Criticidade e criatividade fundamentam o ensino de Artes.
Nossa experiência com este ensino, em 2011, nos deu a visão da amplitude desta disciplina para o desenvolvimento dos alunos, percebemos que o trabalho com Artes pode ser integrado às outras áreas do conhecimento como a Matemática, a Lingua Portuguesa, a Ciências, a História, a Educação Física, Meio Ambiente, etc, possibilitando o desenvolvimento de projetos interdisciplinares. Constatamos, também, que o ensino de Artes tornou o ensino mais prazeroso e os alunos mais criativos, interessados e até mais calmos.
Devido ao sucesso de nossa experiência elaboramos o Planejamento de Artes/2012 como foco nas múltiplas linguagens . Propõe-se que durante todo o ano sejam contempladas atividades que desenvolvam o teatro, a música, a dança e as artes visuais
Tendo em conta que a maioria de nossos alunos não possui brinquedos, livros, e outros materiais em casa que lhes possibilitem o desenvolvimento objetiva-se que ocorra a transposição do conhecimento adquirido na escola para a vida de casa, assim desejamos que nossos alunos visualizassem no que é considerado lixo a possibilidade de transformação em brinquedos, e peças de artesanato. Ousamos desejar que nossos alunos encontrem no ensino de artes o prazer, a criatividade e a criticidade transformando-se em pequenos artistas e que desenvolvam, também, a visão empreendedora. Enfim, que o aluno desenvolva o letramento em Arte, aprendendo a dar significado aos seus objetos e se possível, produzi-los, com base nesse conhecimento.
Para que o aluno se sinta estimulado pretende-se conscientizar as famílias da importância do aluno ter em casa materiais a sua disposição como: tinta, pincel, cola, etc.
Pretende-se também, com a ajuda da família, fazer o plantio de cabaças, material para as aulas de Artes Visuais.
01 - TRABALHANDO COM AS DIVERSAS LINGUAGENS
Linguagem Plástica
As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido às sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio de organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos bordados, entalhados, etc.
Matriz Curricular de Artes eixo 1 - Artes Visuais - capacidades:
1.1 - Reconhecer nos seres, objetos e paisagens naturais e artificiais, características expressivas das artes visuais.
1.2 - Selecionar e utilizar diversos suportes materiais e técnicas artísticas.
1.3 – Criar e recriar produções artísticas plásticas, a partir de estímulos diversos como a ação, a emoção e a observação de modelos naturais e artificiais.
1.4 - Identificar as principais características das produções das artes visuais.
1.5 – Elaborar e organizar as etapas e produção dos processos ( percepção, criação/produção, comunicação/representação, análise e registro) vivenciadas nas artes visuais.

Acervo da Escola para o desenvolvimento das aulas de Artes Visuais:
BELEZA, Fernanda Vilhaça, Regina Célia Lima. Oficina de Arte. Ed. Rideel, 2010 ( obra em 4 v. e 1cd).
BELINGLAUSEN, Ingrid Bresemeyer. FNDE, 2010.
BERLIM, Regina. Jonas e as Cores. FNDE, 2010.
BRAGA, Angela, Lígia Rego. Tarsilha do Amaral. Moderna.
EMBERBEY. Ed. Desenhando Animais. FNDE, 2010.
Educação Artística no cotidiano Escolar. 8v. Fapi.
Coleção de DVD. Arte na escola. O mundo da arte.
HOUBLON, Marie. FNDE, 2010.
OLIVEIRA, Malai Guedes de. Hoje é dia de Arte. IBEP. V.5.
SIGUEMOTO, Regina. Chapéu de papel. Compor, 1997.
VALADARES, Solange Célia Diniz. Arte no cotidiano escolar. Fape, 4v.

Linguagem do Movimento
A dança assim como a música é a mais poderosa linguagem universal. Já em épocas remotas dançar era um sacerdócio, prática mística afim de por o homem em contato com as forças superiores da natureza, com Deus.
Com o decorrer do tempo, os povos fizeram da dança um meio de expressão, oferecendo ao mundo imensas variedades de danças ( regionais e típicas).
A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de sua capacidade de movimento mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim, poderá usá-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade.
A dança é identificada por sua linguagem corporal. Considerando a conceituação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, as expectativas de aprendizagem relacionam-se ao desenvolvimento de habilidades relativas à
1. Produção: percepção, experimentação, criação, produção.
2. Fruição ( apreciação): comunicação, leitura, compreensão, análise e interpretação.
3. Reflexão (contextualização): pesquisa, reflexão, crítica, autocrítica. A faixa etária dos alunos é um diferencial no desenvolvimento desses processos porque envolvem aspectos cognitivos, interesses pessoais, conhecimentos prévios

Matriz Curricular de Artes eixo 2- Dança capacidades:
2.1 – Perceber e compreender a estrutura e funcionamento do corpo humano, como forma de expressão e comunicação.
2.2 - Compreender as diferentes possibilidades de movimento do corpo na dança.
2.3 – Criar diferentes gestos a partir das danças vivenciadas, compreendendo a possibilidade de transformação da expressão corporal.
2.4 – Identificar as principais características das danças apreciadas e vivenciadas em diferentes grupos socioculturais.
2.5 – Elaborar formas de registro pessoais para a sistematização das danças vivenciadas em diferentes grupos socioculturais.


Linguagem Musical
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. Ela está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas, etc. È uma das formas mais importantes de expressão humana e sua integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de integração e comunicação social, conferem caráter significativo à linguagem musical.
O Ensino da Música na Educação Básica está previsto na Lei 11.769 de 18/08/2008 como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo.
A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores, disciplinar e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social. (Kolling, Míria)
Matriz Curricular de Artes eixo 3-Música, capacidades:
3.1 - Perceber os sons ambientes ( vozes, corpos e materiais sonoros), associando-se á fonte.
3.2 - Reconhecer diferentes gêneros musicais.
3.3 - Perceber e distinguir diferentes ritmos em músicas infantis, do repertório regional e nacional.
3.4 - Elaborar formas de registro para documentar as experiências sonoras vivenciadas ( percepção,criação/produção, comunicação/representação, análise e registro) .
Acervo da Escola para o desenvolvimento das aulas de Música:
• Revista Pátio – nº 23/2010, p.36.
• Revista Nova Escola – Nov.2007, p.40 e abril.2011, p.38.
• Revista do Professor – nº82/2055, p.35.
• Revista Ciência Hoje – nº 68 e nº 96, p.2.
• Coleção Educação Artística no Cotidiano Escolar – v. 4, p. 14/17.
• Livro: Aprendendo com a Ciência, p. 18.
• CD: A galinha pintadinha, Cantiga de rodas,etc.
• Livro: Os gêmeos do tambor.FNDE/PNBE 2008.
• Livro: A Música viva de Mozart. FNDE/PNBE, 2008.
• Livro: LOUREIRO, Alícia Maria Almeida. O ensino de música na escola fundamental. Campinas, SP: Papirus, 2003.

Linguagem Cênica
O teatro é uma das artes mais antigas, tendo surgido na Grécia há muitos séculos. É uma arte mista que utiliza cenografia, dança, teatro e música. È por excelência a arte do homem exigindo a sua presença de forma completa: seu corpo, sua fala, seu gesto, manifestando a necessidade de expressão e comunicação.
A dramatização acompanha o desenvolvimento da criança como uma manifestação espontânea assumindo feições e funções diversas, sem perder jamais o caráter de interação e de promoção de equilíbrio entre ela e o meio ambiente.
O teatro na escola é de fundamental importância pois proporciona aos alunos um trabalho em equipe dando oportunidades de enriquecimento e de desenvolvimento da linguagem oral, de expressão corporal e da criatividade.
O trabalho com teatro deverá ser desenvolvido na forma de oficina: ao ensaiar uma peça para apresentação serão trabalhados e construídos conjuntamente os conceitos e a prática sobre: cena, cenário, figurino, iluminação, som, interpretação, entonação de voz, expressão facial e corporal, improvisação, etc.

Matriz Curricular de Artes eixo 4 - Teatro - capacidades:
4.1 - Identificar as habilidades necessárias ao desenvolvimento das expressões corporais: facial/gestual, e sua conjugação com vocalizações e sons.
4.2 – Observar, apreciar e analisar trabalhos em teatro realizados por grupos diversos.
4.3 – Conhecer as diversas possibilidades teatrais.
4.4 –- Elaborar registros pessoais para sistematização das experiências observadas e vivenciadas ( percepção,criação/produção, comunicação/representação, análise e registro) .
Acervo da Escola para o desenvolvimento das aulas teatro:
MACHADO, Maria Clara. A aventura do teatro e como fazer teatrinho de bonecos. 2ªed. RJ.Singular, 2009.
MACHADO, Maria Clara. Teatro III . Pluft – o fantasminha. SP. Companhia das Letrinhas, 2002.
MACHADO, Maria Clara. Teatro V. Os cigarras e os formigas – Quem matou o leão?. O patinho feio – Camaleão e as batatas mágicas. Agir, 1997.
ROÇA, Núria. Teatro. FNDE, 2010.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. O arteiro e o tempo. SP, 2004.
02 - ACERVO DIVERSO DISPONÍVEL NA ESCOLA

CDTECA
Estudo das Cores: V.3, 6 a 17.
Técnica de Desenho: V3, 53 a 70.
Mestres da Pintura: V3, 111 a 115.
Linguagens Artísticas: 14.

DVD
Coleção de artes números: 1, 2, 3, 8, 10, 11, 14, 16, 18, 25, 26 30.

03 - DESENVOLVENDO O PLANEJAMENTO

As aulas de artes serão realizadas nas quartas-feiras, abrangerão as quatro linguagens e serão desenvolvidas por agrupamento das turmas: Ed. Infantil e 1º ano, 2º e 3º anos e 4º e 5º anos.
Os alunos construirão, sob a orientação e supervisão dos professores, ao longo do ano letivo portifólio com todas as atividades desenvolvidas, contendo a autoavaliação dos alunos e dos professores.
Os professores terão autonomia para criar o seu planejamento e integrar os conteúdos, como por exemplo: música e dança, ou até mesmo criar um projeto de Artes que englobe as quatro linguagens: Música, Dança, Teatro e Artes Visuais. As atividades deverão se constituir em manifestações em datas comemorativas: carnaval, dia das mães, dia das crianças, dia do folclore, etc.


04 – SUGESTÃO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
DATAS ARTE MUSICAL Ed. Infantil e 1ºano 2º e 3º ANOS 4º E 5º ANOS

FEVEREIRO

08/02
3.1 – Falar da importância da música para as celebrações e eventos humanos.
Contar a história da música. Mostrar seu uso ( aniversários, bailes, teatros, shows, para ninar). Mostrar a escrita musical ( (partituras).
Contar a história da música. Mostrar seu uso. Mostrar a escrita musical ( partituras).
Contar a história da música. Mostrar seu uso. Falar dos compositores, arranjadores, cantores, Mostrar a escrita musical ( partituras).

15/02 3.1 - Falar da importância da música para as celebrações e eventos humanos.
Pedir que os alunos desenhem uma ocasião em que a música foi importante para eles. Continuação da aula anterior Continuação da aula anterior.

22/02
3.1 - Apresentar os diversos sons: animais, da natureza ( vento, água, folhas) .
Utilizar os livros sonoros.
Imitar sons de animais.

Ouvir músicas e identificar os sons existentes.
Fazer atividades de ritmo.
Ouvir músicas e identificar os sons existentes.
Fazer atividades de ritmo.
29/02
3.1 - Identificar sons musicais a partir de instrumentos tradicionais e alternativos.
Apresentar 2 ou mais instrumentos musicais e deixar que os alunos explorem
Exploração de instrumentos musicais.
Falar sobre o Conservatório Municipal de Música. Exploração de instrumentos musicais.
Verificar se há entre os alunos ou pais , algum que toca instrumento ou canta, apresentar para a turma.
Visita ao Conservatório.
MARÇO ARTE MUSICAL
07/03 3.1 – Identificar sons musicais a partir de instrumentos tradicionais e alternativos Construção de instrumentos musicais com diferentes materiais e com recicláveis. Construção de instrumentos musicais com diferentes materiais e com recicláveis Construção de instrumentos musicais com diferentes materiais e com recicláveis
14//03 3.1 – Identificar sons musicais a partir de instrumentos tradicionais e alternativos Conclusão da construção dos instrumentos musicais. Conclusão da construção dos instrumentos musicais Conclusão da construção de instrumentos musicais.
21/03 3.2 - Reconhecer diferentes gêneros musicais. Colocar para os alunos 03 músicas de diferentes gêneros e falar sobre eles.
Apresentar para os alunos diferentes gêneros musicais.
Colocar música de diferentes tipos para que o aluno identifique os momentos ideais para ouvir. Mostrar que há músicas que pregam a violência ( trabalhar valores por meio da música).
Falar do respeito ao outro ao ouvir música ( volume do som).
Falar dos artistas de Três Pontas, ver quem eles conhecem e que gênero cantam. Apresentar para os alunos diferentes gêneros musicais.
Colocar música de diferentes tipos para que o aluno identifique os momentos ideais para ouvir. Mostrar que há músicas que pregam a violência ( trabalhar valores por meio da música).
Falar do respeito ao outro ao ouvir música ( volume do som).
Falar dos artistas de Três Pontas, ver quais eles conhecem e que gênero cantam.
28/03 3.3 – Perceber e distinguir diferentes ritmos em músicas infantis, do repertório regional e nacional Canções, jogos infantis, brinquedos cantados, canto em conjunto (canções infantis, de ninar, folclórica
Apresentar músicas pertencentes a diferentes lugares e grupos socioculturais: rural/sertaneja, toada, pantaneira, forró, rap, funk, hip hop, samba, outras. Apresentar músicas pertencentes a diferentes lugares e grupos socioculturais: rural/sertaneja, toada, pantaneira, forró, rap, funk, hip hop, samba, outras.
3.5 – Elaborar formas de registro para documentar as experiências sonoras vivenciadas ( percepção,criação/produção, comunicação/representação, análise e registro) .

Desenhos

Desenhos e registros
Construção de portifólio
ABRIL ARTE – DANÇA


04/04
2.1 – Perceber e compreender a estrutura e funcionamento do corpo humano, como forma de expressão e comunicação. Exploração do próprio corpo postura, lateralidade, locomoção e respiração. Conhecer e perceber seu corpo de forma ampla através de culturas e etnias, em especial a cultura afro-brasileira e da identificação de sua estrutura e seu funcionamento, bem como a indígena. Conhecer e perceber seu corpo de forma ampla através de culturas e etnias, em especial a cultura afro-brasileira e da identificação de sua estrutura e seu funcionamento, bem como a indígena.
18/04 2.4 – Identificar as principais características das danças apreciadas e vivenciadas em diferentes grupos socioculturais.

2.5 - Elaborar formas de registro. Falar da importância da dança para os indígenas. Apresentar as danças típicas das regiões do Brasil. Escolher uma região e pesquisar. Apresentar as danças típicas das regiões do Brasil, características da dança como: número de participantes, ritmo, significado da dança, papeis e funções durante a prática.

ABRIL ARTE - TEATRO
25/04 4.1–Identificar as habilidades necessárias ao desenvolvimento das expressões corporais: facial/gestual, e sua conjugação com vocalizações e sons. Falar que para fazer teatro são necessárias as habilidades: atenção, observação, cooperação, diálogo, respeito mútuo. Mostrar as habilidades necessárias para o teatro: atenção, observação, cooperação, diálogo, respeito mútuo, flexibilidade de aceitação das diferenças.
Demonstrar.
Mostrar e demonstrar as habilidades necessárias para o teatro: atenção, observação, cooperação, diálogo, respeito mútuo, flexibilidade de aceitação das diferenças
MAIO ARTE – TEATRO
02/05 4.2 – Observar, apreciar e analisar trabalhos em teatro realizados por grupos diversos. Falar da interpretação dos atores, das expressões faciais, da postura, etc.
Falar da história do teatro. Mostrar a representação cênica feita no palco, a interpretação dos atores, sonoplastia ( música, efeitos sonoros, sons de animais, de elementos da natureza, de objetos), a iluminação, figurino,etc. Falar da história do teatro. Mostrar a representação cênica feita no palco, a interpretação dos atores, sonoplastia ( música, efeitos sonoros, sons de animais, de elementos da natureza, de objetos), a iluminação, figurino, etc.



09/05 Apreciação dos personagens nos textos e, nas histórias em quadrinhos, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV.
Apreciação dos personagens (expressões faciais, diferentes regiões e grupos étnicos.locomoção, postura, expressão física) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinhos, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV
Apreciação dos personagens (expressões faciais, diferentes regiões e grupos étnicos.locomoção, postura, expressão física) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinhos, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV.
Catalogação dos grupos teatrais e de dança e das manifestações culturais da cidade ( Ver na Casa da Cultura).

16/05 4.4 - Elaborar registros Ensaiar peça infantil. Ensaiar peça e envolver os alunos na questão de figurino e cenário. Ensaiar peça e envolver os alunos na questão de figurino e cenário.
23/05 4.4 - Elaborar registros Ensaiar peça infantil. Ensaio Ensaio
29/05 4.4 - Elaborar registros Ensaiar peça infantil. Ensaio Ensaio.
JUNHO ARTE – ARTES VISUAIS
14/6 1.1 – Reconhecer nos seres, objetos e paisagens naturais e artificiais, características expressivas das artes visuais. Desenho espontâneo.
Trabalho com cores. Estudo das formas e das cores.
Uso do caderno quadriculado.

Estudo das formas: quadrados, retângulos, círculos, triângulos relacionando-as ao meio ambiente.
Construção de imagens com técnica de mosaico.

21/6 1.1 - Reconhecer nos seres, objetos e paisagens naturais e artificiais, características expressivas das artes visuais Colagem.
Ilustração de histórias.
Desenho com lápis de cera.
Desenho com giz colorido. Produção de histórias em quadrinhos.
Caderno quadriculado: ampliação e redução de desenhos.
28/6 1.1 - Conclusão aula anterior. Conclusão aula anterior. Conclusão aula anterior.
AGOSTO ARTES VISUAIS
01/08 1.3 – Criar e recriar produções artísticas plásticas, a partir de estímulos diversos como a ação, a emoção e a observação de modelos naturais e artificiais. Pintura em tecido. Pintura em tecido. Aula de crochê
08/08 Artesanato Desenho sobre lixa. Pintura em tecido. Aula de crochê.
15/08 Artesanato Desenho com giz colorido. Ampliação e redução de desenhos. Aula de crochê
22/08 Artesanato Modelagem. Ampliação e redução de desenhos Aula de crochê
28/08 Artesanato Trabalho com linhas, retas, curvas. (barbante e papel). Desenho de observação. Aula de crochê.
SETEMBRO
05 1.1 Confecções de máscaras. Confecção de boneca de papel. Confecção de jogo para dia das crianças.
12 Artesanato Confecção de boneca de papel. Confecção de jogo.
19 Artesanato Confecção de jogo.
26 Artesanato Confecção de jogo.
OUTUBRO
03 1.4 – Identificar as principais características das produções artísticas. Localizar em músicas, peças teatrais, literatura, obras de arte o autor ou o produtor. Localizar em músicas, peças teatrais, literatura, obras de arte o autor ou o produtor. Localizar em músicas, peças teatrais, literatura, obras de arte o autor ou o produtor.
10 1.3 - Releitura da obra de artistas brasileiros. Releitura da obra de artistas brasileiros. Releitura da obra de artistas brasileiros.
31 Releitura da obra de artistas brasileiros. Releitura da obra de artistas brasileiros. Releitura da obra de artistas brasileiros.
NOVEMBRO
07-14.21.28 Estudo da arte afrobrasileira e indígena: tintas naturais, imaginação criadora, através do desenho, da pintura e das cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal .
Estudo da arte afrobrasileira e indígena: tintas naturais, imaginação criadora, através do desenho, da pintura e das cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal .


Bibliografia:
BRASIL, Parâmetros Curriculares Artes.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, Matriz Curricular de Artes.
Secretaria Municipal de Educação, Projeto Música na Escola, Três Pontas,2010.
http://www.slideshare.net/corescolar/orientacoes-curriculares-ensino-fundamentalseries-iniciais

Três Pontas, 07 de novembro de 2011
Especialista da Educação: Roseanne Duarte Funchal Oliviera

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Currículo e Avaliação

Ao longo deste ano estudamos Currículo , fundamentamos nosso estudo no documento do Ministério da Educação, elaborado em 2008. Cabe aqui dizer que os temas que compõem este documento foram discutidos em um Seminário Nacional realizado entre 22 a 24 de Nov. de 2006, em Brasília. E que a versão preliminar apresentada para as discussões é a mesma que ora estudamos, apenas num formato diferente.
Por que estou dizendo isto? Pelo fato de estarmos em 2011, estudando o mesmo documento, não que o documento não seja relevante para nossa formação, pois ele o é, mas pelo fato de que em 5 anos muitas coisas mudaram, a sociedade mudou, vivemos hoje na sociedade da ponta dos dedos, do click, da informação instantânea, imediata, tudo é postado na internet, o bom e o ruim, o que enobrece e o que difama, o bullyng se tornou, também, virtual, os amores, as relações e até mesmo o sexo.

Penso ser importante para nossa reflexão sobre currículo ilustrar a sociedade das TICs , para tal citarei um trecho da obra de Alarcão ( 2010):
Vivemos hoje numa sociedade complexa, repleta de sinais contraditórios, inundada por canais e torrentes de informação numa oferta de “ sirva-se quem precisar e do que precisar” e “ faça de mim o uso que entender” O cidadão comum dificilmente consegue lidar com a avalanche de novas informações que o inundam e que se entrecruzam com novas idéias e problemas, novas oportunidades, desafios e ameaças.
Continuando com Alarcão, numa fala de Raposo:
[...] as Tecnologias da Informação e da Comunicação, aparentemente neutras em si próprias, podem ser fonte de libertação, de progresso científico, geradoras de solidariedade ou, ao invés, instrumentos de controlo e de manipulação. Ao homem compete discernir, no recurso às Tecnologias da Informação, o que constitui fator de valorização do conhecimento, da liberdade, da solidariedade do que é alienação, manipulação, opressão ou injustiça.


Alarcão, bem coloca como as concepções foram se modificando com o tempo, a era primeiramente chamada de sociedade da informação, rapidamente se passou a chamar sociedade da informação e do conhecimento, e recentemente sociedade da aprendizagem, num reconhecimento de que não conhecimento sem aprendizagem.
O conhecimento tornou-se e tem de ser um bem comum. A aprendizagem ao longo da vida, um direito e uma necessidade. A designação de sociedade do conhecimento e da aprendizagem traduz o reconhecimento das competências que são exigidas aos cidadãos de hoje.( Alarcão, 2010).

Considero importante esta reflexão, para situar a sociedade da qual fazemos parte, embora não a seja a sociedade em que todos vivemos. Somos parte dela, porém, muitos de nós ainda não tem a consciência desta realidade, atual, presente e de e em constante transformação. Ilustro parafraseando uma fala popular: - vamos rápido porque a fila anda! E alguém acrescentou: - e a catraca é eletrônica!
Portanto, não dá para discutir Currículo sem as implicações da sociedade do conhecimento e do contexto mundial na qual ela está inserida. Gostaria neste instante de sugerir a leitura da obra de Alarcão citada na bibliografia deste trabalho.


Voltando ao nosso texto original de estudo digo que algumas das propostas apresentadas no Seminário Nacional foram implementadas , como:
• Implantação do ensino fundamental de 9 anos;
• Estruturação de currículos por áreas de conhecimentos e não por disciplinas.
• Currículo com habilidades e competências para preparar o aluno para a vida em sociedade.
• As avaliações externas no papel da revisão curricular.
• O repensar no currículo do Ensino Médio.
• Contemplação da dimensão estética no currículo ( a arte, música, dança), etc.
Outras indagações , a meu ver, ainda carecem de discussão, copiei do documento algumas, quiçá elas se tornem temas de nossos estudos num
futuro próximo, são elas:
01 - Gestão e Participação
• Quais as melhores estratégias e metodologias de que nós gestores ( cópia na íntegra) podemos lançar mão para provocarmos a construção de currículos democráticos, construtivos, globalizados?
• O que fazer para que os profissionais possam se organizar de forma objetiva para trabalhar com os 4 pilares da Educação?
• A criação do Sistema Municipal facilita a discussão e reelaboração do currículo?
• Como agregar ao currículo às necessidades dos diferentes movimentos sociais?

02 -Conhecimento, Cultura e Conteúdo
• A discussão sobre currículo prevê a análise da historicidade do conhecimento, das ciências? Sabemos de onde vêm as disciplinas que ensinamos? Quais as teorias e correntes que as fundamentam?
• Como equacionar currículos diante de tantas diversidades a serem respeitadas?
• Como organizar um currículo que contemple a interdisciplinaridade ( articulação) extrapolando a divisão disciplinar e avance para as temáticas.
03 – Formação
• De que forma os professores encaram a questão currículo X qualidade de ensino- aprendizagem?
• A formação do professor é adequada para implementar as mudanças propostas no currículo?
04 – Concepção
• Como fazer um currículo que contemple a questão afetiva sem ser romântico e utópico?
• Como construir um currículo humanizante dentro de uma sociedade competitiva?
• De que forma assegurar que os currículos contemplem a educação inclusiva em geral?
Muitas outras questões foram levantadas e discutidas, mas o tempo é pequeno para citar todas, por isso concluirei com as indagações levantadas sobre o tema específico de nosso estudo, hoje, Currículo e Avaliação:
• Como vincular a avaliação institucional com a avaliação da aprendizagem?
• Como transformar o Conselho de Classe num momento de integração e discussão do processo pedagógico?
• Como avaliar os alunos com Necessidades Educativas Especiais (nomenclatura do texto original)?
• Buscar alternativas que facilitem ao professor o trabalho com formas diversificadas de avaliação, pois outros instrumentos demandam um maior tempo de dedicação pedagógica do que o simples instrumento chamado prova.
• Dimensão do erro na avaliação e sua relação com a concepção de ensino – aprendizagem?
• Incentivar a prática da autoavaliação não só voltada para os conteúdos conceituais, mas sim enfocar os atitudinais e procedimentais, através da construção de memoriais, portifólios, etc.

Acredito que nosso desejo, hoje, era encerrar nosso estudo com todas as respostas para a nossa prática, embora com a certeza de que crescemos muito e avançamos em nosso conhecimento penso que em nossa profissão a reflexão deve ser uma constante, motivo pelo qual registrei algumas neste trabalho.
Encerro com as palavras de Alarcão:
Não quero uma escola que se lamente do insucesso como um pesado e frustrante fardo a carregar, mas uma escola que questione o insucesso nas suas causas para, relativamente a elas, traçar planos de ação. Uma escola que reflita sobre os seus próprios processos e as suas formas de atuar e funcionar. Uma escola que analise, desconstrua e refaça as suas opções e sua ação curricular.

Fonte:
Alarcão, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 7.ed. -. São Paulo: Cortez, 2010. – ( Coleção questões da nossa época; v.8).
Fernandez, Cláudia de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. [Claudia de Oliveira Fernandez, Luiz Carlos de Freitas]; organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

sábado, 9 de abril de 2011

MATEMÁTICA:LIVRO : Pode Contar Comigo – Alfabetização Matemática/ 1º ANO/FTD

EIXO 1 – Espaço e Forma Capacidade 1.3 Identificar pontos de referência para situar e deslocar pessoas/objetos no espaço.






Conteúdos: 01-Descrição de uma posição por meio de uso de expressões de referência: á frente, á esquerda de, á direita de, atrás de, etc. P. 17 a 25.
02-Representação de deslocamento por meio de desenhos, mapas e plantas( para o reconhecimento do espaço e localização nele). P. 26.


Capacidade 1.5 – Perceber o próprio corpo, sua forma, suas dimensões e sua relação com o espaço físico. Conteúdo: Noção de direção e sentido: percursos. P. 26 e 86
Capacidade 1.6 –Identificar, descrever e comparar padrões( Por ex: blocos lógicos) usando uma grande variedade de atributos como tamanho, forma, espessura e cor. 01 – As formas geométricas presentes no cotidiano ( escola, objetos, natureza, etc) P. 45/52.
02 – Construção e representação de formas geométricas. P.140
03 – Figuras Planas:quadrado, triângulo e retângulo. P. 140 a 145.
Capacidade 1.11 – Identificar semelhanças e diferenças entre poliedros ( cubo, prisma, pirâmide e outros) e não poliedros ( esfera, cone, cilindro e outros) 01 – Reconhecimento e estudo dos elementos das figuras espaciais: cilindros, cones, pirâmides, paralelepípedos, cubos.
- Poliedros e corpos redondos. P. 45 a 52.

Eixo 2 - Grandezas e Medidas 2.1 – Comparar, através de estratégias pessoais, grandezas de massa, comprimento e capacidade, tendo como referência unidades de medidas não convencionais ou convencionais. 01 – Noções de distância, sentido, espessura, cor e tamanho( conceitos básicos) P. 7 a 16.
02 – Instrumentos de medida não convencionais: passos, palmos, etc. P.90/91
2.2 – Reconhecer e utilizar, em situações-problema, modelos concretos e pictóricos, as unidades usuais de medida: tempo, sistema monetário, comprimento, massa, capacidade e temperatura. 01- Medidas de capacidades: litro, meio litro e mililitro. P.95.
02 – Uso de balanças.
2.3 – Usar horários, calendários e calcular o tempo decorrido em intervalos de hora para solucionar problemas do cotidiano. Medidas de tempo: segundos, minutos, horas, dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano, década. P.97-98.
2.8 – Identificar e comparar quantidade de dinheiro em cédulas e moedas. Reconhecimento e utilização de cédulas e moedas. P. 135.

Eixo 3 – Números e Operações. 3.1 –Utilizar critérios de classificação, seriação, ordenação, inclusão e conservação de quantidades. Comparação, seriação, inclusão e conservação de quantidades. P. 13 a 44.
3.3 – Relacionar a história da matemática na construção do número e sua importância no contexto social. A construção do número. P. 53 a 79.
P.117 a 132.
3.5 – Escrever, comparar e ordenar números naturais de qualquer grandeza. 01 – Agrupamento na base 10 – P.133.
02 – Número par e ímpar – P. 81.
03 – Números ordinais: função, leitura e representação. P. 83/85.
04 – Sinais convencionais para registrar adição e subtração. P. 101 a 109.
05 –dobro, triplo, quádrupo – P. 149 a 154.
3.6 – Utilizar estratégias pessoais e técnicas convencionais para resolver situação-problema, envolvendo adição e subtração(sistematicamente); multiplicação, divisão ( noções). 01 – Noções de adição: juntar e acrescentar. P. 101 a 108.
02 –Noções de subtração: tirar, comparar e completar. P. 109 a 116.
03 – Noções de multiplicação: possibilidades. P.146.
04 – Noção de divisão: idéia de repartir.P.155 a 161.

3.7 –Reconhecer e representar o número fracionário em situações significativas e concretas. Frações comuns: metades. P. 157
3.8 –Reconhecer a função da vírgula na escrita e leitura de números decimais em situações envolvendo valores monetários por meio de preços, trocos, orçamentos. Sistema Monetário: troca entre valores, cálculo de preço. P. 135.
Elaboração de problemas significativas em contextos reais de situações de compra e venda. P.135.

Eixo 4 – Tratamento da Informação 4.3 – Ler e interpretar informações e dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, mapas e gráficos, e em situações-problema. Leitura e interpretação de dados em listas, tabelas, mapas, gráficos. P.74.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Projeto da Água

Atividade: Estudo dos estados físicos da água.
Objetivos: Identificar os estados físicos da água e sua utilização.
Formular hipóteses.
Fazer experimentos.
Argumentar, após as experiências, as hipóteses formuladas.
Elaborar Ficha: Registro das Hipóteses de Argumentos.
Elaborar cartazes com as fases do projeto.

Culminância: Apresentação na Feira de Ciências.
Apresentação artística sobre o tema: Água.

Conteúdos: Ciências e Informática.

Ano: 4º ano do ensino fundamental.

Tempo estimado: 01 mês

Material Necessário:
Para o estudo: Livro Didático adotado pela escola.
Para a experiência:Água, duas vasilhas com identificação de medidas, vasilha para ferver água, fogão e geladeira.
Para os cartazes: papel craft, canetas hidrocor, régua.
Para o portifólio: papel A4, câmera fotográfica, computador.

Desenvolvimento:
1º Passo: Levantamento do conhecimento dos alunos sobre o tema:
O que sabemos? O que não sabemos? Como saber?

2º Passo: Registro das respostas dos alunos, discussão em sala.
3º Passo: Pedir que os alunos respondam as seguintes questões:
• Você acha que certa quantidade de água ao passar do estado líquido para o sólido (gelo) e depois do sólido para o líquido sofre alteração ou mantém a mesma quantidade?
• Em sua opinião a temperatura influi no processo de degelo ( passagem do estado sólido para o líquido)?
• A água diminui de quantidade em estado de ebulição?
• O vapor (estado gasoso) é úmido ou seco?
4º Passo: Pedir para que registrem suas respostas.
5º Passo: Estudo do tema no livro de ciências.
6º Passo: Tirar foto para inserir na Ficha de Hipóteses.
7º Passo: Na aula de Informática, com a ajuda do instrutor, fazer a sua ficha de hipóteses, registrar suas respostas e inserir sua foto.
8º Passo: Ir com os alunos para o local onde serão feitas as experiências:
• Colocar a mesma quantidade de água em duas vasilhas com identificação de medidas.
• Colocar as vasilhas no congelador.
• No outro dia tirar as vasilhas do congelador e colocar uma no sol e outra na sala de aula, ao mesmo tempo, pedir aos alunos que observem o processo de transformação do estado sólido para o líquido e registrem o tempo que cada uma gastou no processo.
Ir com os alunos ao local para experiência:
• Medir uma quantidade de água e colocar para ferver.
• Deixar ferver por 5 minutos, sem tampar a vasilha.
• Colocar um pano sobre a vasilha, para identificar que fica molhado.
• Desligar o fogo, deixar a água esfriar um pouco e medir.
Nota: todo este processo deve ser observado e registrado pelos alunos.
9º Passo: Elaborar os cartazes com os passos das experiências.
10º Passo: Na aula de Informática, retomar sua ficha e registrar suas conclusões.
11º Passo: Na sala de aula, de posse de suas fichas, retomarem a discussão.
12º Passo – Seleção e ensaio para a apresentação artística.

Avaliação: Podem ser avaliados em Ciências:
• Capacidade de observação e registro.
• Capacidade de formular hipóteses e argumentações.
• Capacidade de análise.
Em Informática: Localizar sua pasta, digitação, inserir imagem.

domingo, 20 de março de 2011

PROJETO DIDÁTICO – DENGUE

Objetivos:
• Identificar possíveis focos do mosquito da dengue.
• Fotografar os lugares identificados.
• Produzir um Power point com as fotos.
• Produzir uma armadilha para o mosquito.
• Examinar a armadilha ( colocada na escola) a cada três dias e eliminar os mosquitos aprisionados.
• Introduzir a família na luta contra a dengue.
• Apresentar o projeto na Feira de Ciências da escola.
• Fazer uma peça teatral sobre a dengue.

Conteúdo
Ciências

Ano: 5º ano

Tempo Estimado: fevereiro á junho/2011

Material Necessário
• Textos sobre a dengue.
• Câmera Fotográfica.
• Impressão das fotos.
• Material para a armadilha( 1 garrafa PET, tesoura, lixa para madeira, 10cm de microtule, 3ou4 grãos de arroz cru amassados).
• Computador e cd para produzir um Power point com as fotos.
• Fantasias para o teatro.

Desenvolvimento
1ª Etapa
Pergunte aos alunos o que eles sabem sobre a dengue.
Como é o trabalho de prevenção e de combate ao mosquito no município de Três Pontas/MG.
Se conhecem o mosquito transmissor?
Se sabem quais são os possíveis focos para o mosquito procriar?
Se eles acham que podem contribuir para eliminar do mosquito da dengue?
Quais são os sintomas da dengue?

2ª Etapa
Propor aos alunos que identifiquem e fotografem os possíveis focos do mosquito no seu espaço de convivência.
Ensinar aos alunos o manuseio da câmera fotográfica.

3ª Etapa
Passar as fotos para o computador da escola e pedir para que os alunos identifiquem as fotos e os lugares.
Produzir nas aulas de informática o Power point das fotos.
Pedir para os alunos discutirem o tema com as suas famílias.

4ªEtapa
Incentivar a turma para participar da luta contra a dengue.
Propor aos alunos a construção da armadilha, apresentada no canal Conexão Futura.
Pedir para os alunos levar para a escola uma garrafa PET.
Providenciar o material restante na escola.
Fazer a armadilha e colocar nos lugares, conforme a orientação do projeto no Conexão Futura.
Elaborar um cronograma de vigilância da armadilha,deixando um aluno responsável pela verificação a cada três dias.
O aluno responsável deverá comunicar a professora se encontrar sinal do mosquito.
A professora leva a armadilha para a sala de aula para que todos os alunos possam identificar os sinais e proceder à agitação da água até perceber que os mosquitos morreram.
Levar a turma para o pátio e abrir um buraco para enterrar a água.
Pedir aos alunos para contarem a experiência em casa, propondo aos pais a construção da armadilha.

5ª Etapa
Apresentar o CD produzido, a armadilha e os registros escritos da vigilância na Feira de Ciências.
Convidar os pais para a Feira de Ciências.

6ª Etapa
Escolher a peça para ser apresentada.
Ensaiar os alunos.
Convidar os pais para a apresentação.

Avaliação
Observação das fotos tiradas pelos alunos, do registro da vigilância da armadilha e das explicações e respostas das dúvidas dos visitantes da Feira de Ciências.

Professora: Margarethe
Especialista: Roseanne Funchal
EM da Faz Sobradinho

quinta-feira, 17 de março de 2011

PROJETO MEIO AMBIENTE E O USO DE AGROTÓXICOS

Objetivos: Possibilitar que os estudantes pesquisem, analisem, questionem e construam conhecimentos sobre Agrotóxicos capaz de desencadear uma postura crítica sobre a preservação do Meio Ambiente.

Justificativa: A idéia de desenvolver um projeto que problematizasse a questão da utilização de agrotóxicos nas lavouras surgiu em primeiro lugar pela própria localização da escola, que se situa na zona rural do município de Três Pontas/MG e pelo fato dos estudantes serem moradores da zona rural do entorno da escola e conviverem com esta realidade sem se questionarem sobre as conseqüências do uso indiscriminado de agrotóxicos para as pessoas e para o meio ambiente.

Conteúdos: Ciências, Meio Ambiente, Língua Portuguesa e Artes.
Ao relacionar os conteúdos espera-se que os estudantes estabeleçam relações entre as disciplinas garantindo a construção do conhecimento, contribuindo para que o aluno questione a realidade, formule problemas tratando de resolvê-los, utilizando, para isso, o pensamento lógico, a criatividade, a intuição e a capacidade de análise crítica.

Público Alvo: Ensino Fundamental/Anos Iniciais – 4º e 5º anos.

Tempo Estimado: Abril á junho/2011.

Material Necessário: Livros Didáticos, revistas, jornais, textos sobre o tema, vídeos, ônibus para transportar os estudantes para as visitas.

Metodologia: Estudo em sala de aula, palestras, visita à lavoura, visita ao local de recebimento de embalagens de agrotóxico do município, assistir à vídeos, pesquisa, entrevistas.

Desenvolvimento:
• Para identificar o que os estudantes conheciam sobre agrotóxico o professor fez a pergunta sobre o que eles sabiam sobre o tema e foi registrando as respostas no quadro de giz.
• Problematizou as respostas dos estudantes proporcionando nova discussão.
• Perguntou aos estudantes o que não sabiam sobre agrotóxicos adotando o mesmo procedimento de registro no quadro de giz.
• E continuou: Como é que vamos saber o que não sabemos?
• Solicitou aos estudantes que registrassem no caderno de classe as respostas do grupo utilizando o seguinte formato:
O que sabemos? O que não sabemos? Como vamos saber?

• Entregou um questionário para que os pais com duas perguntas:
 Você sabe se pode haver contaminação das pessoas e do meio ambiente pelo uso de agrotóxico?
 Dê um exemplo.
 Você sabe como se dá o descarte das embalagens de agrotóxicos no nosso município.
Atividades Cronograma
Discussão do tema e proposta do projeto aos estudantes. 01/04/2011
Análise dos questionários dos pais e nova problematização. 08/04/2011
Discussão e interpretação crítica de notícias e de textos sobre o assunto em sala de aula. 15/04 á 03/05
Assistir á vídeos. 15/04 á 03/05
Elaboração, em sala de aula, de um questionário para ser encaminhado a um técnico da EMATER.
06/05/2011
Análise da resposta do técnico e problematização em sala de aula. 09/05/2011
Elaboração de um convite para que o técnico da EMATER,que respondeu ao questionário, venha á escola para uma palestra. 11/05/2011
Elaboração em grupo de um cartão de agradecimento pela palestra. Em sala de aula antes do dia da palestra.
Palestra para estudantes e comunidade escolar. Data sugerida pelo palestrante.
Visita à lavouras para análise do espaço geográfico( solo, água, relevo) e conhecimento sobre a utilização de agrotóxico. Data sugerida pelo proprietário da fazenda.
Elaboração de uma cartinha para a Secretária de Educação contando sobre o projeto e pedindo o transporte para visitar o local de descarte de embalagens tóxicas. Data a ser combinada com a secretária e com o responsável pelo local de descarte.
Elaboração, em grupo, de um cartão de agradecimento para a secretária e para o responsável pelo local de recebimento das embalagens. Logo após a visita.
Visita as Secretarias Municipais de Educação e Meio Ambiente para a apresentação do projeto concluído. Maio/2011
Culminância do projeto com apresentação artística. 03/06/2011 – Em comemoração ao Dia Nacional do Meio Ambiente.

Avaliação:
Podem ser avaliados:
Em Língua Portuguesa:
- Fluência da leitura,
- Interpretações de texto,
- Processo da escrita e reescrita das correções do texto.
- Identificação de gêneros textuais.
- Elaboração e identificação da função de diversos gêneros textuais ( carta, convite, agradecimento, questionário, etc.).
Em Meio Ambiente
- Pelas discussões em sala e durante todo o trabalho podem ser avaliados a construção do conceito de Meio Ambiente e da consciência ecológica.
Em Ciências
- A compreensão do uso de agrotóxicos e suas conseqüências para os mananciais de água.
- A contaminação dos alimentos e a sua relação com a saúde do homem.
- Doenças oriundas da contaminação por agrotóxicos.
Artes.
- Organização para realizar as tarefas seguindo as orientações propostas,
- Competência para realizar trabalho em grupo.

Três Pontas, 17 de março de 2011.
Roseanne Duarte Funchal Oliveira

sexta-feira, 4 de março de 2011

Estudo de Ciências e Elaboração de Experiências por meio da Revista “Ciência Hoje, para Crianças

Objetivos:
1- Ampliar o gosto pelo estudo de Ciências.
2- Despertar a curiosidade dos alunos para que possam construir novos conhecimentos.
3- Realizar experimentos de ciências.
4- Promover troca de experiências entre as turmas da escola.
5- Realizar a feira de Ciências.
6- Trabalhar gênero textual.
7- Elaborar textos escritos sobre o que aprendeu com a leitura das revistas.

Conteúdo: Ciências e Língua Portuguesa.

Público Alvo: Ensino Fundamental/Anos Iniciais – 1º ao 5º.

Tempo Estimado: 21/02 até 29/04/2011.

Material Necessário: Revistas Ciência Hoje para Crianças.
Lápis, papel, tesoura, cola, garrafa pet.
Material específico para cada experiência selecionada.

Estratégias para implantação do projeto.
• Seleção das revistas Ciência Hoje para Crianças da biblioteca da escola.
• Análise do conteúdo das revistas.
• Seleção de experiências para serem desenvolvidas em cada turma.
• Conversa com os professores para fazer uso das revistas.
• Apresentação das revistas, pela supervisora escolar, em todas as turmas.
• Conversa informal com as turmas sobre a revista, o seu conteúdo, as respostas que nela podem encontrar para perguntas do tipo:
Porque o mar é salgado?
Porque o lagarto toma sol?
Porque tem lixo no mar?
Porque o avião não cai com tampo peso?
• Conversa com os alunos sobre o processo científico e que eles também poderiam ser “cientistas” realizando algumas das experiências contidas na revista.
• Apresentação para as turmas da experiência que cada uma irá realizar.
• Proposta do horário da leitura das revistas.
• Disponibilização de revistas em cada sala para leitura e posterior troca com as das outras turmas.

Desenvolvimento:
- Leitura das revistas nas aulas.
- Discussão sobre os temas com os professores.
- Troca do material das revistas entre as turmas.
- Elaboração de textos.
- Realização de Experiências.
- Apresentação das experiências na Feira de Ciências.

Avaliação:
Podem ser avaliados:
- Fluência da leitura,
- Interpretações de texto,
- Processo da escrita e reescrita das correções do texto.
- Organização para realizar as tarefas seguindo as orientações propostas,
- Compreensão da sequência utilizada para a realização da experiência.
- Organização das idéias para repassar a experiência na Feira de Ciências.
- Competência para realizar trabalho em grupo.

Três Pontas, 14 de fevereiro de 2011.
R.D.F.O.

UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ. TRÊS, QUATRO, FEIJÃO NA FEIRA DE CIÊNCIAS.

Atividade: Estudo do Feijão, de forma interdisciplinar, para a Feira de Ciências.

Objetivos:
• Conhecer o ciclo de vida do feijão.
• Identificar os cuidados necessários para o seu desenvolvimento.
• Responsabilizar-se pelo desenvolvimento de sua plantinha.
• Produzir um registro informativo, de forma interdisciplinar.
• Culminância do projeto com a apresentação dos produtos na Feira de Ciências da escola.


Conteúdo: Experiência de Ciências.
Projeto interdisciplinar – integração dos conteúdos.

Anos: 1º e 2º do Ensino Fundamental.
Turma multisseriada de escola localizada na zona rural.

Tempo Estimado: De março de 2011 a junho de 2011.
Número de aulas:

Material Necessário: Livros didáticos do 1º e 2º anos.
Caderno e lápis para o registro informativo.
Garrafa Pet para o plantio do feijão.
Sementes de feijão.
Adubo.

Livros adotados pela escola:
Geografia, História e Ciências: A Escola é nossa. Editora Scipione.
Matemática:
Língua Portuguesa:

Desenvolvimento:
1ª Etapa:
#Instigue os estudantes a falar sobre seu cotidiano para observar o conhecimento que eles possuem do tema.

2ª Etapa:
# Apresente os livros didáticos de cada disciplina do currículo a ser estudado no ano em curso.
#Distribua os livros e deixe os estudantes a vontade para explorá-los.
#Provoque a discussão: podemos estudar o feijão em todas estas disciplinas? Registre as hipóteses feitas pelos estudantes.

3ª Etapa:
#Estudo interdisciplinar do tema com base nos livros adotados pela escola.
# Pesquisa com a nutricionista.

4ª Etapa:
# Plantio do feijão na garrafa Pet.
# Cuidados diários com sua plantinha.- Registro das observações.
#Levar para a casa nos finais de semana para cuidar do pé de feijão.
# Plantio do canteiro de feijão na escola.

5ª Etapa:
#Feijoada na merenda escolar.
# Apresentação dos trabalhos na feira de Ciências.
Desenvolvimento do estudo interdisciplinar:

Lingua Portuguesa:
Livro 1º ano, P. 52 – Cantiga da Dona Baratinha.
Livro 2º ano, P.114 – adaptar a atividade para a leitura do clássico: João e o Pé de Feijão. Fazer a ficha literária.
Usar o cardápio da escola nas atividades de alfabetização.

Matemática
Livro do 1º ano: trabalhar dentro e fora com potes de feijão. Adaptar para feijão enlatado.
Livro do 2º ano, p.132 – Quilograma. Usar o feijão para outras atividades propostas no livro.
Utilizar o cardápio da escola para as atividades matemáticas.
# Perguntar aos estudantes quantas vezes na semana comemos feijão na escola.
# Comparar com as vezes que aparece os outros alimentos.
# Construir um gráfico.

História e Geografia- interdisciplinando.
História:Livro do 2º ano: brincadeiras do seu tempo, p.18.
Famílias: falar dos afrodescendentes e da feijoada.

Geografia:
Livro do 2º ano – Sobrenomes. Falar que em nossa cidade temos um médico chamado Dr. Feijão.
P. 38 – Lugar onde moramos. Podemos plantar o feijão onde moramos? Pesquisa com os pais. Apresentar o livro de Ciências, p.40: A horta de Helena.

Ciências:
Atividades das páginas: 34, 56, 61, 71, 78 e 83.

Geografia e Ciências: interdisciplinando.

01 -Geografia: P. 40 – A Escola.

Ciências: P.46 – Horta da Escola. Plantio de um canteiro de feijão com a ajuda dos motoristas que fazem a linha da escola.
O cardápio da escola.

Geografia: p. 46 – Conhecendo o campo ( Plantio do feijão).
Transformação de matéria prima: levar latas de feijão e feijoada para os alunos conhecerem.

Ciências: Valor nutricional do feijão. Tempo de preparo. Pesquisa com a nutricionista da rede municipal de ensino.

Geografia: P. 54 – Conhecendo a cidade.
Ciências: P.24 - Terrenos baldios. Ao invés do lixo a subsistência. Qual a vantagem se neles fossem plantados o feijão?
História: Estudo do bairro – idem terrenos baldios.


Três Pontas, 09 de fevereiro de 2011.

Supervisora: Roseanne Duarte Funchal Oliveira.

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA – UMA QUESTÃO DE CIDADANIA

Sequência Didática
Objetivos: Conhecer a contribuição do povo africano no desenvolvimento do Brasil.
Saber que o Dia Nacional da Consciência Negra nasceu com a Lei 10639/03.
Saber quem foi Zumbi dos Palmares e a sua luta pela libertação de seu povo.
Compreender a luta contra o racismo como ato de cidadania.
Incluir a questão racial como objeto de reflexão.
Valorizar a cultura afro.

Conteúdos:
Geografia
• A origem e o crescimento da população brasileira – ( A Escola é Nossa/Geografia 5ºano, p.104 a 107).
• Aspectos Culturais (A Escola é Nossa/Geografia 5ºano, p.116/117).
História
• Linha do tempo – destaque para a questão afro. Acrescentar a data da Lei 10639/03. ( A Escola é nossa/História 5º ano, p.118)
• A vida nos engenhos ( A Escola é nossa/História 5º ano, p.47 a 52)
• Atividades/Engenho ( A Escola é nossa/História 5º ano, p.59 a 62)
• Trabalho dos escravos(A Escola é nossa/História 5º ano, p.90)
• Conflitos e Revoltas ( A Escola é nossa/História 5º ano, p.83 a 85)
• A vida de Zumbi dos Palmares.
• Movimento Abolicionista ( A Escola é nossa/História 5º ano, p.114).
Cidadania
• A Cidadania é construída no dia-a-dia ( A Escola é nossa/História 5º ano, p.157 a 160).Enfatizar a questão das diferenças entre as pessoas.
• Leitura e explicação da Lei 10639/03.
• Apresentar para os alunos as Ações Afirmativas.
Língua Portuguesa.
• Leitura e interpretação de textos sobre racismo.

Arte
• Aspectos Culturais (A Escola é Nossa/Geografia 5ºano, p.116/117).

Anos: 4º e 5º

Tempo Estimado: 40 aulas

Material Necessário:
Livros Didáticos A Escola é Nossa / Geografia e História do 5ºano – Editora Scipione2011.
Cópia da lei 10.639/03.
Textos de jornal e revistas sobre racismo.
CDs musicais alusivos ao tema.

Avaliação
Elaboração de um texto de opinião sobre o Dia Nacional da Consciência Negra.
Construção de máscaras com motivos africanos.
Apresentação de dança

Autor: Roseanne Duarte Funchal Oliveira